terça-feira, 14 de julho de 2015

IGOR SIROTOV

Você já ouviu falar de Igor Sirotov?
É um designer de interiores russo, com projetos super contemporâneos, espaçosos, integrados, quase teatrais.
Interessante saber como anda a arquitetura eslava nos dias de hoje - o nível é alto, sofisticado e minimalista, no caso de Sirotov achei um pouco fria e masculina, talvez influenciada pelo clima e pela imensidão do seu país.
As imagens parecem ter sido geradas por computador, mas deixam evidente o alto nível, a sofisticação e o cuidado que este profissional tem com os detalhes. 
Me diga, qual a sua opinião?

projeto 1
Clique nas imagens para vê-las ampliadas.








 projeto 2








10 comentários:

  1. Tanto espaço. E, para mim, desperdiçado.
    Ninguém pode ser feliz numa casa assim... se é então está tudo tão errado que faz todo o sentido a cara carrancuda e zangada desses Oligarcas Russos ahahahahahah
    Beijo,
    Teresa

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  2. Teresa, postei por ter muitos leitores que seguem o minimalismo em suas casas, mas na minha opinião, os ambientes são realmente frios e impessoais, sem vida - a estética do design está ali mais que presente, a sofisticação, mas faltam cores, paredes claras, aquela pequena "desordem" que prova que naquela há movimento, pessoas, uma família.
    Mas... há quem goste, conheço pessoas que não expõe nada, suas casas tem a mobília indispensável, sem tapetes, apenas móveis mesmo, sem nada exposto, nem livros - algo que não consigo entender, afinal se nossas casas dão pistas de quem somos, o que pensar de casas que levam o minimalismo ao pé da letra?
    Também acho que a frieza faz parte do povo, mas no caso destas duas casas, a beleza está ali, mas talvez um pouco triste, não se permitindo ser vista.
    Beijo,
    Tereza

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  3. Queridas, esta manha passei algumas horas observando o trabalho de IGOR SIROTOV ; sabe o que mais me impressionou no trabalho dele? A forma sutil e elegante como ele trabalha os recursos simples dentro da arquitetura, o cimento, o fero, a pedra... acredito que isso se deva ao fato de que a RUSSIA como os países que tiveram contato mais intimo com o regime comunista e todas as limitações que ele trouxe consigo, “ensinaram” a artistas como IGOR a trabalhar em harmonia com os recursos que a situação lhes oferecia.. não me parece que o jovem não tenha acesso , em 2015, aos muitos recursos menos “ásperos” em termos de arquitetura e ambientação, ao meu ver ele apenas trouxe a tona um mundo interior muito mais rico em simplicidade, a ausência de cores, acredito eu, seja algo bem pessoal... pois em outros projetos dele vi quartos de crianças e adolescentes, bem coloridos, e o mais importante, com estampas e cores muito próprias do folclore russo , que é imensamente rico, na postagem de hoje, pode ser visto no piso azul da cozinha.
    Acredito que IGOR SIROTOV, esta uma escala acima do designer como o conhecemos, ele faz uma poesia muito própria nos seus espaços, mais uma vez muito obrigado por me apresentar um artista desta qualidade!!!! Beijos EDUARDO

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  4. Edu, o trabalho de Sirotov impressiona pelas dimensões, pela plasticidade, e deixa evidente o clima contemporâneo, e urbano, bem masculino.
    Eu gosto, mas definitivamente não poderia aplicar na minha casa - não sou minimalista em hipótese alguma, gosto de livros, objetos, lembranças, tudo o que faz da minha casa a "minha" casa - mas admiro as linhas retas, a sofisticação, a amplidão.
    Os povos eslavos são mais fechados, tendem à inflexibilidade, o que não é de estranhar quando falamos de um povo que viveu tanto tempo sob um regime terrível, e isto se reflete na sua arquitetura contemporânea - observou que usou cores, mas poucas, sempre com uma predominância do grafite, preto, dos tons escuros?
    Mas consigo enxergar a simplicidade nas linhas e no desprendimento que define o minimalismo.
    Postei porque gostei, mas me passa também uma sensação melancólica.
    Este post eu tinha certeza que agradaria em cheio aos homens - temos uma visão diferente, nós homens e mulheres, certo?
    Foi um prazer ler seu comentário, obrigada;
    Beijos
    Tereza

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  5. Para mi este tipo de decoración es fria , oscura y poco acogedora .
    La decoración tan austera me provoca ansiedad y tristeza .
    Saludos cariñosos de Mª Angeles.

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    1. Soy de la misma opinión que tú, pero me están cobrando para colocar decoraciones minimalistas y me pareció interesante saber un poco más sobre lo que sucede en la arquitectura y diseño de interiores en Rusia.
      Gracias por su presencia y por el comentario.
      Tereza

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  6. Eu já conhecia, e admiro muito o trabalho dele. Acho que são perspectivas, não são casas reais, até porque todos os trabalhos dele seguem a mesma linha e é quase impossível achar clientes com o mesmo gosto.
    Fico muito impressionado com o rigor e o controle que ele tem das linhas, superfícies e volumes. Tudo é perfeitamente encaixado, organizado, rígido. Só não é militar porque é elegante, e as construções russas tendem a ser duras e uniformes.
    Sobre o não-minimalismo eu tenho uma outra opinião. Embora haja casos em que as pessoas realmente usam as casas, na maioria delas os livros e objetos são apenas para expor, para mostrar e para dar um ar de uso. Mas não têm uso: nada pode ser retirado do lugar, pois estraga a decoração. Vejo muitos casos de pessoas que compram livros apenas para compor estantes ou mesas de centro, e pouco ou nunca olham para eles. Duas coisas que entraram em moda nos anos 2010 para cá só são colocadas para decorar: lupas e pincéis. Rigidamente desorganizados, para dar impressão de uso, mas há sempre uma composição. Em uma casa onde se usam as coisas, é impossível ficar tudo arrumadinho, pois privilegia-se o desfrute das coisas em detrimento da organização.
    Na maioria das vezes, as casas que são cheias de objetos e livres foram, na verdade, organizadas como cenários.
    Sempre me impressionava a linda bagunça na casa do Sérgio Rodrigues, que vi por revistas quando menor e, mais tarde, por sites. Notava-se que ele estava cercado por bom gosto, e a casa dele era de uma bagunça só. Mas cheia de uso, cheia de vida.
    No caso do Igor, acho que é um jovem com excelentes ideias, está num nível avançado de designer, mas não são casas reais. Todo o site dele só tem imagens. É bem perceptível nas roupas de camas ou em mantas e almofadas sobre os sofás: são duros.
    Mas é de uma elegância e de um rigor ímpares. E ninguém tem uma casa assim, a menos que seja na perspectiva ou na hora de fotografar (e reforço: nada parece real, tudo são imagens 3D)

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  7. Concordo com você - em parte - realmente tem muita gente que usa livros e lupas apenas para decorar - o que acho triste, minha casa é repleta de livros, todos lidos antes de irem para as estantes e as lupas me servem sim, uma vez que minha visão não é grande coisa, e considero que tudo foi visto se consegui visualizar todos os detalhes, o que na maioria das vezes só é possível com lupa.
    Entrei em inúmeras casas minimalistas, e realmente o que me incomoda é a falta de pistas sobre quem mora ali, que livros gostam de ler, costumam assistir TV (onde está aquela almofada macia e aquela manta para se aquecer durante um fime), gostam de cozinhar, não se vê absolutamente nada, isto me deprimiria - minha casa é realmente "vivida" em todos os sentidos, sem entulho, mas vivida, me abraça sempre que entro.
    Quanto à elegância das linhas de Igor Sirotov, isto é indiscutível, mas a rigidez também está bem presente, o que é uma preferência masculina que também não deixa dúvidas.
    Não entenda por isto que não sou a favor do minimalismo, a filosofia é fantástica, viver feliz e mais livre com menos - o minimalismo que me agrada muito é o nórdico, mais acolhedor.
    Gostei muito de ler seu comentário, espero que faça visitas e comentários frequentes, obrigada.
    Tereza

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    1. Sou mega fã do seu blog, Tereza, pode ter certeza disso. Acesso praticamente todos os dias.

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    2. Fico feliz que profissionais como você visitem o blog e dêem um feedback, o que só me estimula a melhorar a qualidade do que mostro por aqui.. Vi seu trabalho e gostei muito, o bom gosto é evidente, parabéns.
      Sou da mesma opinião que você - nossas casas devem ser realmente "vividas" , a minha é, devem dar pistas de quem somos, nossos gostos, nossas lembranças, nossas manias e por aí vai. Celeno, vou torcer para encontrar comentários seus mais vezes por aqui.
      Obrigada pela visita e pelo comentário.
      Abraços
      Tereza

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Vou adorar ler seu comentário, além é claro, do prazer enorme de saber que passou por aqui.