"Nossa casa é muito bonita, o jardim maravilhoso, mas hoje não faria nunca uma casa assim, é o resíduo das minhas convicções sobre o "progresso indefinido".
Hoje faria uma casa com o fogão de pedra a lenha, sem janelas e em volta um grande parque, cheio de "mato", as sementes as jogaria ao vento no meio do mato." trecho de carta de Lina Bo Bardi ao marido Piero Maria Bardi, 1956.
Via Instagram: Casa Cláudia, Arquitetura e Construção, Casa Cor, Marina Linhares, Westwing e Ouriço Arquitetura
Lindas fotos.
ResponderExcluirEu acho que chega a uma altura da vida que você pensa como essa afirmação. Eu já cheguei "lá". No jardim inclusivé, estou-me preocupando menos com simetrias e combinações e dando uma de louca velha - gostei, plantei, vou ver crescer ahahahahahah
ResponderExcluirMas que casa grande "enche o olho" enche ;) mas para uma pessoa como eu que gosta de "encher" cada cantinho para depois stressar que está muito cheio não são melhor opção ;)
Fogo de lenha e sementes ao vento, Amiga. É como eu combato minhas loucuras perfeccionistas.
Teresa, eu encho cada canto da minha casa, depois me arrependo, acho demais, tiro e volto a colocar tudo no lugar, uma loucura - mas entendo o que Lina Bo Bardi quis dizer - tem dias que queremos e "precisamos" absolutamente tudo mais simples, menos preocupante, e nesses dias queremos saber que participamos da vida no planeta de uma forma "natural", assim como você, joga a semente ao vento e a vê crescer.
Excluir...Realmente, a melhor maneira de combater nossas loucuras.
Tereza